sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Maquiagem é arte

  
A Arte da Maquiagem

A maquiagem  é uma arte ancestral, encontrada até mesmo entre os homens primitivos, os quais já usavam essências na epiderme, junto com outros enfeites e acessórios. Normalmente esta técnica é aplicada nas pessoas com o objetivo de embelezá-las, mas em várias culturas ela tem finalidades cerimoniais e religiosas.
Nos estudos antropológicos podem-se encontrar vários exemplos de pinturas artísticas nos corpos de nativos americanos e de aborígines do continente africano. Muitos povos tinham o hábito de utilizar elementos de origem vegetal como o urucum ou o carvão, bem como argila e pedras trituradas.
Foi no Egito que a maquiagem ganhou seu caráter moderno e estético. Esta civilização criou o culto da beleza entre homens e mulheres, especialmente com o uso de hena na elaboração de pinturas faciais e corporais, particularmente em volta dos olhos, destacando-os sem igual. Os faraós mantinham a crença na preservação da beleza mesmo depois da morte, acreditando que deveriam estar perfeitamente embelezados ao ressuscitarem; assim, também os mortos eram maquiados.
Hoje a maquiagem é profundamente influenciada e orientada pelas imposições do universo da moda. A matéria-prima utilizada é de outra natureza, mas a busca incansável da beleza é a mesma. De acordo, porém, com um dos maiores maquiadores brasileiros, Aguinaldo Silva Leandro, esta técnica não deve se submeter ao mundo ‘fashion’, e sim oferecer a cada um o máximo bem-estar possível.
Em uma boa maquiagem não podem faltar: Demaquilante; Hidratante com filtro solar; Base para pele; Pó facial; Pincéis para blush, sombra e batom; Sombra em várias tonalidades; Delineador líquido; Lápis para olhos; Pente e lápis de sobrancelha; Pinça para limpar sobrancelha; Blush; Batom; Gloss e Corretivo.
Atualmente a profissão de maquiador está envolta em uma aura de status e glamour. O profissional é não só um artista, mas também um técnico especialista, o qual conhece uma ampla gama de essências que não só produzem a desejada beleza humana, mas também conferem as necessárias características aos intérpretes teatrais, televisivos e cinematográficos, além de realçarem fotos e desfiles da esfera ‘fashion’.
A maquiagem é fundamental na constituição do personagem, nos palcos ou nas telas dos cinemas. Desde a antiga Grécia, nas raízes do Teatro, passando pelo Japão, Índia e outras nações orientais, recorre-se a esta técnica para alterar a identidade do ator. Na TV brasileira alguns profissionais se destacam, como Eric Rzepecki, que brilhou na Rede Globo na década de 70.
Este maquiador de origem polonesa tem, acima de tudo, o mérito de dar destaque a esta profissão em nosso país. Sua técnica foi utilizada em inúmeras novelas e programas especiais. Além disso, ele foi o mestre de vários outros conhecidos profissionais que surgiram posteriormente, os quais se consagraram não só neste veículo, mas também no cinema, nos palcos e na moda. Entre eles estão nomes como Ana Van Steen, Armando Filho, Duda Molinos, Leopoldo Pacheco, entre outros, também denominados visagistas.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maquiagem

http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI1211690-EI7618,00.html

    





Karolaine Dianez



Arte pré-histórica


                       
A Pré-História é uma época anterior à escrita, iniciada pelo aparecimento dos primeiros hominídeos, entre 1.000.000 até 4000 a.C.
Não há nenhum documento escrito revelando algo sobre esse período. Pesquisadores, antropólogos e historiadores, por meio da arqueologia, fizeram estudos para desvendar os povos que viviam nessa época. Nos primórdios da humanidade, a formação da Terra, de acordo com os cientistas, é de cinco bilhões de anos. Já o início da vida na Terra começou a se formar depois de um bilhão de anos. E foi se evoluindo. A Pré-História, conhecida também como Idade da Pedra ou Paleolítico Superior, foi o período mais longo da época, é dividida em três períodos:
Paleolítico Inferior – até 500000 a.C. (caça e coleta, instrumentos feitos de pedra, madeira, ossos, controle do fogo e surgimento dos primeiros hominídeos); 
Paleolítico Superior – aproximadamente 30 000 a. C (pinturas e esculturas, objetos feito de marfim, ossos, pedra e madeira);
Neolítico – por volta do ano 10 000 a.C. (objetos feitos de pedra polida, início da agricultura, artesanato, construção de pedra e a primeira arquitetura), de 5000 até 3500 C surge a idade dos metais, o final desse período, quando acontece o desenvolvimento da metalurgia, surgimento de cidades, invenção da roda, da escrita e do arado de bois.
As primeiras manifestações artísticas foram encontradas no Paleolítico Superior ou Idade da Pedra Lascada.
Idade da pedra lascada
O naturalismo era a forma dos primeiros artistas da Pré-História registrarem aquilo que viam.
Muitos dos desenhos se assemelhavam aos desenhos infantis, mas as técnicas reproduzidas por eles não devem ser encaradas dessa forma. Como principal característica da arte, temos o naturalismo. Naquele tempo o artista desenhava aquilo que ele estava vendo, e isso é notado, através das pinturas deixadas nas cavernas, ou pinturas rupestres. Os animais, a natureza e tudo que eles podiam captar, eles reproduziam.
Uma das explicações sobre isso é que as pinturas eram feitas por caçadores que acreditavam em princípios mágicos: se fizessem a pintura de um animal na parede, poderiam capturá-lo no dia seguinte.





Técnicas utilizadas
Mãos em negativo – feitas com argila no interior das cavernas, começaram a desenhar e pintar animais. O motivo era que através da pintura de animais, feita por caçadores, eles poderiam capturá-lo no momento de sua caça.
Interpretação da natureza – suas imagens produzidas nas cavernas revelam traços de força e movimentos para figuras de animais selvagens, como os bisontes e traços mais leves e frágeis, como cavalos.
Escultura – as mulheres eram as mais reproduzidas nas esculturas. Nelas, encontramos uma mulher com ventre e quadris volumosos, seios grandes e a cabeça se juntava ao corpo.
Instrumentos – utilizavam para fazer as pinturas óxidos minerais, osso, carvão, sangue de animais e vegetais e também o pó proveniente da trituração de pedras para fazer as mãos em negativo.

Técnicas
Técnica de tecer panos;
Fabricação de cerâmicas;
Arquitetura: construção das primeiras casas;
Técnicas para a produção do fogo;
Trabalho com metais.

Fonte
http://historia-da-arte.info/arte-na-pre-historia.html
Aluno: Mateus Alves     

Cubismo

Cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia

O Cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.


O cubismo começou no ano de 1907, quando Pablo Picasso terminou seu conhecidíssimo quadro As Senhoritas de Avignon, considerado o ponto de partida deste movimento. Pablo Picasso e George Braque inspiraram o cubismo e dentre os principais mestres podemos citar Fernand Leger, Juan Gris, Albert Gleizes e Jean Metzinger.

O cubismo foi dividido em duas fases:
·  Fase Anlítica caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação foi tão grande, que se tornou qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.                                                                                                                 Cubismo Sintético: é a livre reconstituição da imagem do objeto decomposto, assim, este objeto não é desmontado em várias partes, mas sua fisionomia essencial é resumida. Algo muito importante nesta etapa é a introdução da técnica de colagem, que introduz no quadro elementos da vida cotidiana (telas, papéis e objetos variados), o primeiro a praticar esta técnica foi Braque.                                                                                                                                                                ALUNO:Joao Pedro Kneip                                                                                                               Bibliografia:Infoescola.com.br e wikipedia.org

Estilo musical: rap

                                            Rap


Rap (em inglês, também conhecido como emceeing) é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final doséculo XX entre as comunidades negras dos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente (e de forma imprecisa) hip hop.
Pode ser interpretado a capella bem como com um som musical de fundo, chamado beatbox. Os cantores de rap são conhecidos como rappers ou MCs, abreviatura para mestre de cerimônias.

Início

O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas,nos anos 1970 por jamaicanos e outros. Eles introduziam as grandes festas populares em grandes galpões,com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e animava a multidão, gritando e encorajando com as palavras de rimas, até que foi se formando o rap. A origem do Rap veio da Jamaica, mais ou menos na década de 1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos "toasters", autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais polêmicos, como sexo e drogas. No início da década de 1970 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas de som e do canto falado e foi se espalhando e popularizando entre as classes mais pobres ate chegar a atingir a alta sociedade
Com a aceitação da música rap nos meios sociais mais recentes (nos últimos vinte anos), a palavra rap se encontra, atualmente, "online" sendo um neologismo popular do acrônimo para rhyme and poetry (rima e poesia); porém, apesar da associação com poesia e ritmo, o significado da palavra rap não é um acrônimo em si, mas descreve uma fala rápida que precede a forma musical (de ritmo e poesia), e significa "bater". A palavra (rap) é usada no Inglês britânico desde o século XVI, e especificamente significando "say" ("dizer", ou "falar", "contar o conto") desde o século XVIII. Fazia parte do Inglês vernáculo afro-americano nos anos de 1960, significando "conversar", e logo depois disto, no seu uso atual, denota o estilo musical.

Rap na Música

Rap, na música, é extremamente fidedigna à improvisação poética sobre uma batida no tempo rápido e freqüentemente só é acompanhada pelo som do baixo, ou sem acompanhamento. Rap é um estilo musical raro em que o texto é mais importante que a linha melódica ou a parte harmônica; sendo um dos dois únicos estilos musicais da história da música ocidental em que o texto é mais importante que a música---o outro sendo o canto gregoriano, em que a música era umamonodiahomofônica, marcada pelo ritmo, e a melodia religiosamente não podia nunca sobressair o texto litúrgico. O rap não usa melodias e motivos decorativos e harmônicos com arranjos elaborados dos insrumentos, mas vale-se somente em quão rápido o cantor narra a sua "fala" com muito pouca musicalidade adicionada a sua poesia. A música rap também tem uma similaridade distinta com a música celta em que forma-se uma brincadeira na qual os cantores tentam duelar suas frases com rimas, rapidamente improvisadas e humorísticas; alternadamente, um desafiando o outro nas rápidas frases inteligentes; quem ganha---deixando o outro esgotado sem ideias---não paga pelas bebidas. Esta influência indireta e não intencional veio da música de raiz, de folclore, importada pelos imigrantes escoceses e irlandeses que migraram para o sul dos EUA, das fazendas de plantação, como a música afro-americana, que pelo povo do sul, com a música de improvisação, no Jazz de raiz, surge nos duelos de banjo (country) depois, e desses "duelos" aparece também, bem mais tarde, o rap.

História

O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas,nos anos 1970 por expatriados jamaicanos e outros. Estes introduziam as grandes festas populares em grandes galpões,com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e animava a multidão, gritando, encorajando mais e mais com as palavras de rimas, até que foi se formando o rap.

As raízes

A origem do rap remonta à Jamaica, mais ou menos na década de 1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos "toasters", autênticos mestres de cerimónia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas. No início da década de 1970 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos, devido a uma crise económica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas de som e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc. O primeiro disco de rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram "piratas") por volta de 1978, contendo a célebre King Tim III da banda Fatback. O rap, assim como o pagode e o blues, no seu surgimento era um ritmo mais comum entre pessoas de classe social mais baixa e que, com o tempo, invadiu o mercado de todos os grupos sociais---sendo um dos estilos musicais que mais vendeu no mercado popular dos anos 1990 até o início da década de 2000; mas, desde 2006, a venda do rap tem caído drasticamente, preocupando as grandes gravadoras deste estílo musical.
"Ancestral directo" do rap pode ser considerado o funk, ou o jazz, músicas afro-americanas que apresentam elementos semelhantes. Outro ritmo ao qual o rap é tributário é o toast, que consiste em versar sobre uma versão instrumental ou de uma versão dub de alguma canção reggae, sempre no ritmo da batida. Essa tradição foi levada aos Estados Unidos por imigrantes jamaicanos, como o DJ Kool Herc. Nos Estados Unidos, a base de Reggae foi substituída por uma batida tirada do funk, através da utilização de dois discos idênticos dos quais era aproveitada apenas a parte instrumental da música, chamada break (os "breques," como nas paradas repentinas da percussão numa batucada).
As primeiras gravações de rap datam do início dos anos 1970, com alguns grupos como os Last Poets e Gil Scott Heron. Nessa época, trata-se simplesmente da declamação de um texto sob o ritmo das batidas de tambores africanos, sendo a negritude o tema de predilecção.
Na actualidade, os MCs utilizam, como base, batidas de outras músicas habilmente extraídas pelos DJs, ou bases montadas electronicamente, ou, ainda, instrumentos tocados por músicos.
Um recurso muito presente no rap são os samples ("amostras"), que são pequenas "pedaços" de outras músicas, covers (pré-gravadas), e inseridas digitalmente numa "nova" música. Os samples tanto podem ser da parte instrumental de uma música como podem ser de vocais.
Inicialmente, os temas das letras giravam em torno de assuntos como festa e diversão, que aos poucos foram substituídos por outros temas como as desigualdades sociais e o combate ao racismo. vinte anos depois, se tornou um dos estilos musicais mais popular em todo o mundo, sendo muito difundido principalmente nos EUA, na França, no Japão e no Brasil. A primeira música de rap a surgir no Brasil foi "Kátia Flávia", em 1987, de autoria de Fausto Fawcett eLaufer. Em Portugal a primeira compilação de rap surgiu em 1994 com o designação de Rapública.

Freestyle

Modo de cantar o rap de forma improvisada. Colocando versos feitos na hora, baseados nos versos dos seus adversários. Geralmente os MC's participam de rachas, disputas de free style onde um tenta ser melhor do que o outro.

Flow

"Flow" é definido como "ritmos e rimas" de letras de uma do hip-hop e de como elas interagem - o livro How to Rap fluir em rima, esquemas de rima e ritmo (também conhecido como cadência).

Gangsta Rap

O grupo que fez o Gangsta Rap se tornar conhecido foi o N.W.A, formado pelo finado Eazy-E, por Dr. DreIce CubeMc Ren e Dj Yella, eles falavam sobre a brutalidade da policia, sobre os problemas que afetam as comunidades, as rixas que acontecem no gueto, e sobre o tráfico, que é o comércio mais ativo na maioria das periferias, e como nos EUA os Bloods & Crips haviam se espalhado como uma epidemia, e as letras se baseiam em membros de gangues, assim se deu o nome a esse estilo de rimar de Gangsta Rap.
O Gangsta Rap (Rap Gângster) surgiu nos Estados Unidos no meio dos anos 1980 com o Ice-T (e outros) como LL Cool J. Com letras duras e violentas, o gangsta rap logo ganhou espaço na mídia. Entre os maiores cantores e grupos de gangsta rap destacam-se 2pacN.W.A.Compton's Most WantedSnoop Doggy Doggentre outros, que entre as suas rimas falavam das desigualdades e do racismo, além do ódio que sentiam uns pelos outros. Desde então o mundo do gangsta rap evoluiu muito e hoje em dia os rappers podem falar e fazer músicas falando de tudo, ou seja, poucos ainda valorizam as raízes culturais. Um dos mais ferrenhos críticos do Gangsta Rap é o diretor cinematográfico Spike Lee, que acusou o estilo de incentivar a ignorância dos afro-americanos. Um grupo que se destacou (e ainda se destaca) quando o gangsta rap estava surgindo foi o N.W.A. - Niggas With Attitude, formado em 1986 por Dr. DreMC RenEazy-EIce Cube e nas pickups, o DJ Yella. O grupo se tornou notório pelas suas letras pesadas, especialmente como "Fuck tha Police", de 89, que resultou no FBI enviando uma carta de aviso para a Ruthless Record, sugerindo que o grupo tomasse mais cuidado com o que dizia.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rap
Guilherme Krause 8 série E
Cuiabá, 20/11/2014

CULTURA INDIGENA

CULTURA INDIGENAS: O contato com o branco, desde o início da colonização, sempre foi prejudicial ao índio e à cultura indígena em geral, pois funciona como elemento destribalizador, provocando perda das terras e dos valores culturais. Com o tempo, perdeu-se a imensa diversidade cultural que as tribos representavam sem que chegassem a ser estudadas. Por outro lado, adaptados ao seu meio ambiente, não possuindo defesas contra as doenças da civilização, muitos sucumbiram pelas gripes, sarampo, sífilis e outras doenças. Assim, dos milhões que aqui habitavam na época do descobrimento do Brasil, somam hoje 350 mil.
Foram 500 anos onde houve escravidão, catequização, miscigenação e dizimação. Qualquer coisa que se diga sobre os índios do Brasil será pouco. A dívida do branco civilizado para com o indígena é alta e pesada demais.
Mas um fator é positivo e devemos nos orgulhar dele. Um estudo recente do geneticista brasileiro Sérgio Danilo Pena mostrou que 70% dos brasileiros que se dizem brancos têm índios ou negros entre seus antepassados. Ou seja, a maioria de nós tem sangue mestiço.
Se não justifica, pelo menos o peso de nossa consciência se torna mais leve, pois somos um povo que trás no sangue a herança das minorias ou indígena ou negra.


Religião e Crenças

As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura indígena. Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte. Algumas tribos pareciam evoluir para a astrolatria, embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol (Guaraci – mãe dos viventes) e a Lua (Jaci – nossa mãe).
Tupã - Deus indígenaTupã
O culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos incineravam seus mortos, outras os devoravam, e a maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus cadáveres na posição de fetos, em grandes potes de barro (igaçabas), encontrados suspensos tanto nos tetos de cabanas abandonadas como no interior de sambaquis. Os mortos eram pranteados obedecendo-se a uma hierarquia. O comum dos mortais era chorado apenas por sua família; o guerreiro, conforme sua fama, poderia ser chorado pela taba ou pela tribo. No caso de um guerreiro notável, seria pranteado por todo o grupo. 


Costumes, Produção, Artes e Habilidade

Nossos índios foram dizimados. Vitimados por doenças trazidas pela civilização, ou simplesmente incorporados à nossa cultura. No entanto, a própria preservação de nossas matas e florestas dependem dele, pois ninguém melhor do que o índio sabe viver em harmonia com a natureza tirando dela o melhor proveito sem com ela sucumbir. As sociedades indígenas são diferenciadas entre si; línguas distintas, traços de caráter, mitos. Essas diferenças não podem ser explicadas apenas em decorrência de fatores ecológicos ou razões econômicas. Podemos estimar a ex Os grupos indígenas do Brasil foram classificados em 11 áreas culturais: Norte-Amazônica; Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantins-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraná; Paraguai; Nordeste e Tietê-Uruguai.
Como sabemos os indígenas tem costumes bem diferentes dos costumes de nos urbanos, um deles é morar em ocas ou malocas, que medem mais ou menos 20 metros de comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura. Fazem uma espécie de parede dupla com um espaço entre ambas o que permite uma ventilação adequada, tornando o ambiente, no seu interior bastante agradável, seja no frio ou no calor. Uma aldeia é composta de várias malocas, onde habitam várias famílias. Cada maloca possui um chefe daquele grupo, que quando reunidos formam uma espécie de "colegiado".
Obs.: Esta descrição descreve um tipo de aldeia e maloca, mas de acordo com o grupo indígena e região onde habitem existem outras variedades de malocas. Os índios sabem muito bem onde e como construir suas aldeias, e para cada necessidade adaptam sua construção com muita habilidade e funcionalidade.
indios.JPG
Um outro costume que os índios tem de diferente de nós, é o modo de viver deles: eles da caça, da pesca e coleta de vegetais silvestres, obedecendo aos ciclos de atividades de subsistêndica da Floresta Tropical, chuvas, enchentes, estiagem e seca. Reunem-se em grupos que podem ser: de casais, consanguíneos (parentesco), intercasamento e relações de servidão. Na maioria dos grupos o casamento pode ser dissolvido. Preservam a infância da mulher que só pode se tornar esposa após a primeira menstruação (acompanhada de ritual especial, de acordo com a tribo). Não existem padrões morais de virgindade ou adultério, tudo se resolve com conversas entre parentes próximos e com acordos entre as famílias. Temos tribos matriarcais, patriarcais, monogamia (um só esposo ou esposa - com uniões que podem ser dissolvidas) e poligamia (um esposo com várias esposas, ou uma esposa com vários maridos).
Eles também costumam construir seus próprios acessórios, como suas armas, fabricam arcos perfeitos, instrumentos cortantes feitos com bicos de aves, enfeites plumarios, eles costumam usar diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos, pilão que é muito utilizado na maioria das tribos, a maneira de socar varia, algumas índias socam de pé, outras de joelho.
Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e rituais, que assumem, hoje, o importante papel de gerador de recursos financeiros, beneficiando as Comunidades com uma renda complementar. Assim surgem fantásticos trançados que tomam a forma de cestos, bolsas e esteiras, moldam a cerâmica que dá origem a panelas e esculturas, entalham a madeira da qual nascem armas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias e adornos de materiais diversos como cocos, sementes, unhas, ossos, conchas que, com habilidade e tecnologia, são transformados em verdadeiras obras de arte.
A produção de variados objetos da cultura indígena, como material, ferramentas, instrumentos, utensílios e ornamentos, com os quais um grupo humano busca facilitar sua sobrevivência, está ligada à escolha e utilização das matérias-primas disponíveis; ao desenvolvimento da técnica adequada de manufatura; às atividades envolvidas na exploração do ambiente e na adaptação ecológica; à utilidade e finalidade prática dos objetos e instrumentos produzidos.


Pintura

Os índios pintam seu corpo, sua cerâmica e seus tecidos com um estilo que podemos chamar "abstrato". Observam a natureza mas não a desenham, mas ao contrário do que se pensa, não devemos chamá-la de primitiva. Partem do elemento natural para torná-lo geométrico. 
Usam diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos. Geralmente não matam as aves para comer, usam apenas suas penas coloridas, que guardam enroladas em esteiras para conservar melhor, ou em caixas bem fechadas com cera e algodão.
A Arte Plumária é exuberante e praticamente restrita aos homens. Nas tribos, onde as mulheres usam penas, são discretas, colocadas nos tornozelos e pulsos, geralmente em cerimônias especiais.


Tecidos

Alguns índios, como os Vaurá, plantam algodão e fazem vários enfeites, como os usados em seus pentes. Usam uma tinta preta extraída do suco de jenipapo.
As vestimentas usadas pelos índios estão relacionadas às necessidades climáticas, à observação da natureza e aos seus ritos e festas. Esta é a razão de usarem quase nada para se cobrirem, uma vez que vivemos em país tropical. A sua vestimenta não está associada à aspectos morais. Algumas tribos como a dos índios tucuna (praticamente extintos) na região do Acre, recebiam correntes frias dos Andes e usavam o "cushmã" uma especie de bata (as índias eram ótimas tecelãs).  
Em algumas tribos como a dos VAI-VAI (transamazônica) as mulheres tecem e usam uma tanga de miçangas.


Canoas

O indígena usa o leito dos rios ou o mar para transportar com rapidez, navegando em canoas ou em jangadas. As canoas maiores são construídas de troncos de árvores rijas e chamam-se igaras, igaratés ou igaraçus. As canoas ligeiras –ubás – eram feitas de grossas cascas vegetais, e movidas a remo de palheta redonda ou oval ou ainda a vela. As jangadas, pequenas e velozes, constituíam-se de vários paus amarrados uns aos outros por fibras vegetais.
Madeira talhada: Fazem remos, bancos de madeira, máscaras de madeira pintada com dentes de piranha.


Cestaria

As sociedades indígenas no Brasil são detentoras das mais variadas técnicas de confecção de trançados, utilizando-se delas para a confecção de cestos, que estão entre os objetos mais usados, pois estão associados a vários fins.
A cestaria produzida e utilizada por uma determinada sociedade indígena está associada à sua cultura, principal característica humana.
A cestaria diz respeito ao conhecimento tecnológico, à adaptação ecológica e à cosmologia, forma de concepção do mundo daquelas sociedades. O conjunto de objetos incorporados à vivência de uma determinada sociedade indígena expressa concretamente significados e concepções daquela sociedade, bem como a representa e a identifica. Enquanto arte, em cada peça produzida existe também uma preocupação estética, identificando o artesão que a produziu e aquela sociedade da qual ela é cultura material.
Para uso e conforto doméstico, podem-se citar os cestos-coadores, que se destinam a filtrar líquidos; os cestos-tamises, que se destinam a peneirar a farinha e os cestos-recipientes, que se destinam a receber um conteúdo sólido ou armazená-lo, sendo também utilizados para a caça e a pesca, para o processamento da mandioca, para o transporte e para a guarda de objetos rituais, mágicos e lúdicos. 
Cestaria indígena
Os cestos cargueiros, como diz o nome, destinados ao transporte de cargas, apresentam uma alça para pendurar na testa e têm o formato paneiriforme, com base retangular e borda redonda, sendo conhecido pelo nome de aturá. Também são muito utilizados os cestos- cargueiros de três lados, jamaxim, que dispõem de duas alças para carregar às costas, tipo mochila. Em geral, esse cesto suporta até dez quilos de mandioca.


Cerâmica

No contato manual com a terra, o homem descobriu o barro como forma de expressão. A confecção de cerâmica é muito antiga e surgiu ainda no período Neolítico, espalhando-se, aos poucos, pelas diversas regiões da Terra.
Cerâmica indígena
Tradicionalmente, a produção da cerâmica, entre os povos indígenas que vivem no Brasil, é totalmente manual.  
A argila (composto de sílica, alúmen e água) é a matéria-prima básica empregada na confecção da cerâmica. A técnica mais usual para produzir os vasilhames é a da união sucessiva de roletes (feitos manualmente), utilizando-se instrumentos rústicos, bem variados, para auxiliar na confecção das peças, como cacos quebrados de potes antigos para ajudar a alisar os roletes, pincéis feitos com penas de aves ou com raízes para pintar a superfície, etc.. O tratamento dado à superfície das peças varia muito de povo para povo e de acordo com o uso que será dado a cada objeto. A superfície pode apresentar-se tosca, alisada, polida, decorada (com pinturas ou de outras maneiras) e até mesmo revestida por uma outra camada de argila especialmente preparada para este fim, a que se dá o nome de engobo. Finalmente, a louça de barro, como é comumente conhecida, pode ser queimada ao ar livre (exposta ao oxigênio), ficando com uma coloração alaranjada ou avermelhada, ou pode ser queimada em fornos de barro, fechados, que não permitem o contato com o oxigênio, o que deixa uma coloração acinzentada ou negra.
Desta forma são produzidos objetos utilitários (como potes, panelas, alguidares, etc.), objetos votivos ou rituais, instrumentos musicais, cachimbos, objetos de adorno e outros. 
Entre as sociedades indígenas brasileiras, a cerâmica é, geralmente, confeccionada pelas mulheres. Todas aprendem a fazê-la mas, como em qualquer outra atividade, há aquelas com mais habilidade e/ou criatividade. Atualmente, algumas já se utilizam de tintas e instrumentos industrializados para produzir sua cerâmica. Nem todos os povos indígenas produzem cerâmica e alguns, que tradicionalmente produziam, deixaram de fazê-lo, após o contato com não índios e com o passar do tempo. Entre alguns povos ceramistas, os objetos produzidos são simples. Entre outros, são muito elaborados e valorizados pelos membros da sociedade.


Música

São amantes da música, que praticam em festas de plantação e de colheita, nos ritos da puberdade e nas cerimônias de guerra e religiosas. Os instrumentos musicais são: toró (flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí (tambor de pele e de madeira).
Índios tocando Toró
Podemos comparar o homem indígena com o homem pré-histórico, pelo fato de eles terem sua própria maneira de viver, de construir seu próprio mundo, assim como o homem pré-histórico o índio constrói seus próprios adereços e etc.
Eles também não tem obrigação de se casar, podem ter varias mulheres ao mesmo tempo (em algumas aldeias), criam suas próprias tintas para fazer suas pinturas tanto no corpo como em suas roupas, fazem suas próprias roupas, panelas, armas e etc

Bibliografia

www.altavista.com.br
www.bulssolaescolar.com.br/culturaindigena.htm
www.library.thinkqueste.org/C008259F/32.htm
Por: Maissa Ferreira Alves
ALUNO:
WILLIAN MIRANDA