Mangás são histórias em
quadrinhos japonesas, ao contrário das histórias em quadrinhos convencionais,
sua leitura é feita de trás para frente. A palavra surgiu da junção de outros
dois vocábulos: man, que significa involuntário, e gá, imagem.
Os mangás se
diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas
principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente
própria. Para começar, o alfabeto japonês se compõe de ideogramas que não só
representam sons, mas também ideias. Assim, em um mangá o texto em geral, mas
principalmente as onomatopeias, fazem parte da arte. Outra característica peculiar dos mangás é que eles são
publicados em volumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos
autores criar histórias mais longas e aprofundadas. Dessa forma, em um mangá é
comum ver várias páginas só de imagens, sem diálogos, e também ações que se
desenrolam por muitos quadrinhos e abordadas por diferentes pontos de vista.
A
disposição dos quadrinhos em uma página de mangá é diferente daquela que se
costuma ver em um comic americano, que costuma ter 3 ou 4 fileiras de
quadrinhos por páginas. Como os mangakás (nome dado aos autores de mangás)
dispõe de um espaço maior para contar sua história, também empregam um número
menor de quadrinhos por página – não é difícil ver página até sem quadrinhos,
com uma única imagem estourada. Também é característica dos mangás serem feitos
completamente em preto-e-branco e em papel jornal, o que torna o produto mais
barato e faz com que ele seja consumido por todo tipo de pessoa – no Japão eles
são lidos por crianças, estudantes, executivos, donas-de-casa…
Teve origem através do Oricom Shohatsu (Teatro
das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando lendas
por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e
ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente
originando o mangá. Essas histórias passaram a ser publicadas por algumas
editoras na década de 20, porém sua fama só veio por volta da década de 40.
A produção de mangá foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial e retomada somente em 1945, tendo o Plano Marshall como seu propulsor, pois parte das verbas desse plano era destinada a livros japoneses. A prática de ler mangá aumentou consideravelmente nesse período, pois com a guerra poucas atrações culturais restaram. Foi nessa época que surgiu o que podemos chamar de “Walt Disney Japonês”, o Ossamu Tezuka, criador dos traços mais marcantes do mangá: Olhos grandes e expressivos.
Os personagens de mangá
costumam ter uma forma bem peculiar, além dos grandes olhos, a cabeça grande em
relação ao restante do corpo.
O mangá abrange um público muito grande tanto de mulheres, quanto de
homens de todas as idades. O mangá para meninas chama-se Shojo e suas
principais características são: olhos grandes, laços, corações, estrelas e
aventuras românticas. Já os mangás de meninos chamam-se Shonen e suas
características são: fisicamente as mesmas das meninas, porém com temáticas de
torneios de lutas e invenções mecânicas.
Com o passar do tempo o mangá
saiu do papel e foi parar na televisão, transformando-se em animes (desenhos
animados), ganhando mais popularidade e aumentando o número de fãs em todo o
mundo. As histórias são sempre variadas e com roupagem sempre nova, personagens
expressivos e heroicos como, por exemplo, “Dragon Ball Z” (personagem
principal: Goku), “Yu Gi Oh” (personagem principal: Yu Gi).
Aluna: Nathalia Kushiyama
Fontes:


Nenhum comentário:
Postar um comentário