quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Mangás

Mangás são histórias em quadrinhos japonesas, ao contrário das histórias em quadrinhos convencionais, sua leitura é feita de trás para frente. A palavra surgiu da junção de outros dois vocábulos: man, que significa involuntário, e gá, imagem. 
Os mangás se diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente própria. Para começar, o alfabeto japonês se compõe de ideogramas que não só representam sons, mas também ideias. Assim, em um mangá o texto em geral, mas principalmente as onomatopeias, fazem parte da arte. Outra característica peculiar dos mangás é que eles são publicados em volumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas. Dessa forma, em um mangá é comum ver várias páginas só de imagens, sem diálogos, e também ações que se desenrolam por muitos quadrinhos e abordadas por diferentes pontos de vista. 
A disposição dos quadrinhos em uma página de mangá é diferente daquela que se costuma ver em um comic americano, que costuma ter 3 ou 4 fileiras de quadrinhos por páginas. Como os mangakás (nome dado aos autores de mangás) dispõe de um espaço maior para contar sua história, também empregam um número menor de quadrinhos por página – não é difícil ver página até sem quadrinhos, com uma única imagem estourada. Também é característica dos mangás serem feitos completamente em preto-e-branco e em papel jornal, o que torna o produto mais barato e faz com que ele seja consumido por todo tipo de pessoa – no Japão eles são lidos por crianças, estudantes, executivos, donas-de-casa…
Teve origem através do Oricom Shohatsu (Teatro das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando lendas por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente originando o mangá. Essas histórias passaram a ser publicadas por algumas editoras na década de 20, porém sua fama só veio por volta da década de 40.

A produção de mangá foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial e retomada somente em 1945, tendo o Plano Marshall como seu propulsor, pois parte das verbas desse plano era destinada a livros japoneses. A prática de ler mangá aumentou consideravelmente nesse período, pois com a guerra poucas atrações culturais restaram. Foi nessa época que surgiu o que podemos chamar de “Walt Disney Japonês”, o Ossamu Tezuka, criador dos traços mais marcantes do mangá: Olhos grandes e expressivos.
Os personagens de mangá costumam ter uma forma bem peculiar, além dos grandes olhos, a cabeça grande em relação ao restante do corpo.
O mangá abrange um público muito grande tanto de mulheres, quanto de homens de todas as idades. O mangá para meninas chama-se Shojo e suas principais características são: olhos grandes, laços, corações, estrelas e aventuras românticas. Já os mangás de meninos chamam-se Shonen e suas características são: fisicamente as mesmas das meninas, porém com temáticas de torneios de lutas e invenções mecânicas.


Com o passar do tempo o mangá saiu do papel e foi parar na televisão, transformando-se em animes (desenhos animados), ganhando mais popularidade e aumentando o número de fãs em todo o mundo. As histórias são sempre variadas e com roupagem sempre nova, personagens expressivos e heroicos como, por exemplo, “Dragon Ball Z” (personagem principal: Goku), “Yu Gi Oh” (personagem principal: Yu Gi).

Aluna: Nathalia Kushiyama
Fontes:


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